– Conte um pouco sobre quem é você. Sua história, o que você faz pra se divertir, gosto musical, qualquer aleatoriedade que você curte.
Bom, me chamo Henrique, tenho 24 anos e nasci no dia 25 de setembro de 1994. Morei quase minha infância inteira no interior de SP, em uma cidadezinha chamada Tietê e com 18 anos vim pra SP fazer faculdade e aqui estou desde então. No meu tempo livre, eu curto ir ao cinema ou assistir séries em casa. Meu sonho, acho, é viajar o mundinho todo hahaha, e meu gosto musical é bem eclético, tem de tudo: vai do funkão da zoeira com os amigos até a technera de lei (por influência do trabalho e amigos) e o hardcore que é meu preferido. Uma coisa aleatória sobre o Henrique é que sou formado em fotografia e nunca fotografei um job na vida hahahah.
– Você fez algum curso?
Fiz faculdade de fotografia no Senac junto com outros fotógrafos da Flash!
KUSH 3D – PSYCHOPARTY | AFTERMOVIE from Flashbang on Vimeo.
– Há quanto tempo você trampa com edição? Como foi essa sua jornada? Conta um pouquinho da história na flash (Sabemos que não foi nada convencional, hahah).
Eu trampo com edição há 4 anos já, e a minha primeira foi quando entrei na Flash.
Fiz faculdade de fotografia no Senac, e o Fabrizio (fotógrafo) e o Duda (fotógrafo) eram meus veteranos. Eu sempre fui muito amigo deles. O Couto (head de vídeo) morava com o Fafa, e como precisaram sair do apartamento que estavam, vieram morar comigo. Na época, eu tinha arrumado um freela de monitor de excursão e fazia alguns eventos dando informações. Nesse meio tempo, o Tchina (head de criação) e o Sayeg (fotógrafo) estavam começando a Flash, e resolveram se juntar com o Fafa e o Couto pra fazer vídeo também. A sala da nossa casa virou o escritório da Flash por um tempo hahah e durante tudo isso eu morava com eles, mas estava sem freelas. Nós tinhamos um PC em casa, e meu quarto dividia a parede da sala, onde o Couto ficava editando os vídeos de madrugada com o som no último volume, e eu ficava pu*o da vida, porque queria dormir para acordar cedo e ir para a faculdade, mas o ele não parava com aquele som infernal. Briguei varias vezes com eles por causa disso, até que chegou um dia que o Couto viu que eu estava em casa sem fazer nada e perguntou se eu não queria ajudar cortando um vídeo pra ele. Como eu estava de bobeira e precisando de um trabalho urgente, topei. Eu não sabia nem abrir o Premiere, e aos poucos fui aprendendo, até que o Couto me pediu para editar um vídeo inteiro para ele e ver o que dava. Depois disso, ele precisou ir um tempo pra Uruguaiana fazer a campanha eleitoral de um prefeito, e sobrou eu e outro amigo trabalhando como vídeo, e foi quando mais aprendi. Desde então, eu estou na Flash todos os dias hahah.
DRE TARDE 3 ANOS | AFTERMOVIE from Flashbang on Vimeo.
– Ser videomaker é a profissão que você imaginou para sua vida?
Não hahah. Para falar a verdade, tudo que está acontecendo hoje na minha vida não foi planejado, cada dia uma surpresa e eu amo isso!
– Como você se imagina daqui 10 anos? E como você se imaginava hoje em dia antes da flash?
Daqui 10 anos espero estar virando um tiozão todo tatuado, bem de vida, casado, com 2 filhos (gosto muito de criança). Acho que se eu não tivesse entrado na Flash, ia ter outra vida completamente diferente, talvez iria tentar trabalhar em estúdio ou algo do tipo, ou até mesmo em loja pra poder pagar as contas, mas acho que seria um Henrique bem diferente.
– O que é a Flash para você?
Ahh, a Flash pra mim é igual um filho que estou vendo crescer cada dia mais e mais, e virou uma paixão já difícil explicar. Todos os dias estou aqui, até quando não preciso estar hahaha. Tudo hoje é voltado pra Flash.
– Qual o seu trabalho que você mais se orgulha?
Eu tenho um take que adoro, que foi em uma festinha que tocou Steve Aoki. Eu estava no meio do front quando ele foi jogar o bolo, e na hora que eu percebi, pedi pra uma pessoa X que estava do meu lado me levantar no ombro dela. Quando eu levantei e mostrei a câmera, o Aoki jogou o bolo bem na minha direção! Ficou o take perfeito!
– Qual a maior dificuldade no seu trampo? E o que você mais ama nele?
Acho que a maior dificuldade do meu trampo é ter que se renovar sempre, estar sempre criando coisas novas e ter que ouvir o Couto dizer “Hermanooo, tu tem q criar uma coisa nova” (leiam isso com o sotaque gaúcho, por favor). O que mais amo nele é essa dinâmica de sempre estar mudando tudo, a correria dos jobs, e também ter q ouvir o couto dizer “Hermanooo, tu tem q criar uma coisa nova” hahaha.
MEIO MÉDICO WONDERLAND | AFTERMOVIE from Flashbang on Vimeo.
– Qual o próximo passo?
Meu próximo passo está sendo comprar uma câmera nova!
– Tem algo que você não fez e sente vontade de fazer?
Acho que teria falado pro Couto me passar uns vídeos pra cortar antes hahah!
TRIBE | TOUCHTALK from Flashbang on Vimeo.