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The other side
of the lens

Um pouco dos registros e histórias por trás de cada projeto!

Do conceito à produção – Um dia no Electric Zoo

Na verdade a produção do aftermovie do Electric Zoo começou bem antes de ligar o REC no dia do festival. Aqui na Flash, quando percebemos a real oportunidade de entrar como cobertura oficial de um evento que sempre admiramos, começamos a botar a cabeça pra trabalhar e entre brainstorms calorosos durante a madrugada (!), conseguimos desenvolver um conceito que nos agradou.

De início nossa missão era a seguinte: apresentar para o EZOO uma ideia de aftermovie afiada, lapidada e ilustrada. Desenvolvemos história, roteiro, storyboard e após muita fritação de cérebro, chegamos onde queríamos.
Foram dias intensos de trabalho, porém muito divertidos e recompensadores.

Registro de uma equipe determinada.

Toda ação gera reação e com a gente não foi diferente. Objetivos atingidos e quando nos demos conta já era dia 21 de Abril e estávamos ocupando os 14 lugares de uma van em direção ao Autódromo de Interlagos.

Na real, já tínhamos gravado algumas coisas para a produção do vídeo. Foram cenas de drone, filmagens em locais estratégicos de São Paulo e algumas cenas em locais fechados, mas isso já estava no HD e nessa hora a gente só queria saber de filmar o máximo que pudéssemos durante as 12 horas de festival.

Lá dentro, correria. Chegamos e nos direcionamos para a sala de imprensa, instalamos os computadores, abrimos as cases com todas as lentes, montamos o set-up e com a estratégia alinhada, nos separamos entre os 3 palcos da festa.

O Electric Zoo é um festival que traz as principais atrações do EDM. São os nomes do Main Stage como Hardwell, Kshmr, R3hab, Vintage Culture e outros que contribuem para atrair multidões. Porém, a festa é mais do que isso, são 3 palcos, 15 mil pessoas e muitas vertentes da música eletrônica. Nós queríamos mostrar tudo isso.

O palco Awakenings já vinha com uma pegada mais obscura, desde a iluminação até o que saía das caixas de som. Com techno e tech house massivo, esse palco trouxe atrações como Anna e um B2B de respeito entre Enrico Sangiuliano e Bart Skils.
Já no palco Tree House percebia-se a influência do trap e até dubstep em alguns momentos, e era perceptível que ali era onde a galera esperava a virada pra bater cabeça e pular no melhor estilo macaco elétrico.

Durante as primeiras 2 horas de festa captamos imagens incríveis e botamos em prática o que já tínhamos planejado: produzir um vídeo ali de dentro mesmo. (esse aí ó)

O mais interessante foi ver a reação de todos que o assistiam ali de dentro da sala de imprensa. Quem via, não entendia direito como era possível já ter um vídeo da festa enquanto ela ainda rolava. Mas era isso mesmo, estava ali. E até arrisco a dizer que foi nessa hora que começou a cair a ficha de como uma determinação conjunta pode chegar à resultados grandiosos.

Ver esse vídeo pronto, aliado a um feedback positivo só nos motivou ainda mais e entre macros, osmo, mudanças de lente e ficar esperto na hora dos fogos, seguimos captando imagens daquele jeito que só um #creatorontherun sabe fazer.

Ilha de edição dentro do Electric Zoo

Henrique e Couto – Mestres Jedi da filmagem aquática

Lógico que tiveram alguns imprevistos, como a chuva que molhou as câmeras (e nossas meias), mas nada que não pudesse ser contornado com uma pequena dose de criatividade e muita disposição. Afinal, treino é treino e jogo é jogo e a gente entrou de cabeça com a intensidade de uma final de campeonato… ou corrida.

https://vimeo.com/214561461